São Paulo

Parque Trianon: um pingo de selva na Av. Paulista

Parque Trianon - São Paulo
Parque Trianon - São Paulo

O que seria de nós, moradores da cidade grande, sem os parques urbanos? Afinal de contas, são estas áreas verdes que nos trazem qualidade de vida, sossego e momentos de interação com a natureza. Sem falar que são excelentes espaços para a realização de atividade física e lazer.

Os parques urbanos, de um modo geral, trazem diferentes benefícios psicológicos, sociais e físicos à saúde da população, como, por exemplo, a redução do sedentarismo e a diminuição do estresse do cotidiano urbano. Pensando nisso, o ExploraSampa tem como projeto explorar estes parques e mostrar o que cada um tem de melhor.

O Parque Tenente Siqueira Campos

O Parque Tenente Siqueira Campos, conhecido popularmente como Parque Trianon, está encravado no coração da Av. Paulista. É um pouco da Mata Atlântica no meio de São Paulo. Um local que nos faz esquecer que estamos na artéria financeira do Brasil. É um espaço perfeito para caminhar com amigos e viver instantes de relaxamento. Fora isso, ainda pode ter a chance de se deparar com um show de música ao ar livre. É um excelente programa para os turistas e visitantes que passarem pela Paulista.

Um pouco sobre o Parque Trianon

O local é de muita história. No início da década de 1910, o lugar onde hoje se localiza o MASP, foi construído um belvedere com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, que ficou conhecido como Trianon. Nas décadas de 1920 e 30, o parque era frequentado por intelectuais, transformando-se em símbolo da elite paulistana. O nome atual do parque foi dado em 1931 em homenagem a um dos heróis da Revolução do Forte de Copacabana, na Revolta Tenentista.

Parque Trianon - São Paulo
Parque Trianon – São Paulo

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A fauna e a flora

O Parque Trianon é um pingo da Mata Atlântica. Lá, podemos encontrar exemplares de araribá-rosa, canela-poca, cedro, jequitibá, pau-ferro, sapopemba, sapucaia e tamboril, além de abiurana, andá-açu, camboatás, guaraiúva e tapiá-guaçu. No sub-bosque há espécies exóticas introduzidas como palmeira-de-leque-da-china e seafórtia e mudas de espécies nativas plantadas para enriquecimento florístico. Foram registradas 135 espécies, das quais 8 estão ameaçadas como a cabreúva, o chichá e o palmito-jussara.

A Fauna do Parque é curiosa. Com exceção dos aracnídeos e a rãzinha-piadeira, espécie de anfíbio anuro endêmica da Mata Atlântica, pode-se dizer que a diversidade animal do Parque é composta apenas por seres alados (animais que voam), sendo duas espécies de borboletas, sete de morcegos e 28 de aves, representadas por alma-de-gato, pitiguari, quiri-quiri, saíra-amarela e tico-tico. Sanhaçu-de-encontro-amarelo e sabiá-ferreiro constituem as endêmicas do bioma. Durante sua migração, o sabiá-ferreiro faz “escala” no Parque, e pode ser detectado pelo canto de timbre metálico. Destacam-se as borboletas tigrinhas, cujas asas com faixas de laranja e amarelo num fundo preto, lembram um tigre.

Como chegar

Ônibus:
106A-10 – Metrô Santana – Itaim Bibi
175P-10 – Edu Chaves – Ana Rosa
478P-10 – Sacomã – Pompéia
508L-10 – Term.Princ. Isabel – Aclimação (circular)
577T-10 – Jd. Miriam – Vila Gomes

Metrô:
Linha 2 Verde – Estação Trianon – Masp

Rafael Kosoniscs

Sou jornalista e publicitário, tenho 36 anos e viajo de mochila nas costas há 12 invernos. Tenho a mochilagem e o montanhismo como paixões. Vou publicar meu primeiro livro este ano – e você já está convidado(a) para o lançamento. Fique de olhos nas redes para não perder, ok? Siga: @seumochilao | @rafaelkosoniscs

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