Uruguai

Cabo Polônio, a rústica e inóspita praia do Uruguai

Cabo Polônio merece ser um capítulo à parte na viagem de qualquer viajante que vá para o Uruguai. O lugar é isolado, rústico, alternativo e de alma mochileira. Ideal para quem busca roteiros diferentes, experiências incomuns, amizades. Ir a Cabo Polônio é ir na contramão dos tradicionais destinos do Uruguai. E por isso você tem que conhecer!

 

O destino é um pequeno povoado em meio à paisagem da costa atlântica uruguaia. Cabo Polônio é uma praia isolada, com dunas de areias douradas, cabanas, leões marinhos, pessoas tranquilas.

 

A praia é destino certo para quem busca sossego, contato extremo com a natureza, simplicidade – luz elétrica não existe e tampouco wi-fi. É um local para ficar offline, para valorizar a vida ao ar livre, as pessoas. Ou seja, Cabo Polônio é o lugar ideal para viajantes que procuram tranquilidade, pessoas diferentes e, sobretudo, um local simples, longe de tudo e de todos. Cabo Polônio é uma praia roots.

Cabo Polônio - Uruguai
Cabo Polônio – Uruguai

A areia fina da praia convida os turistas a caminharem pela orla, as dunas – que chegam até 30 metros – também desafiam todos a subirem em seus topos. Cabo Polônio é um lugar que merece ser visitado e apreciado com tranquilidade, com a mesma calma do lugar. As águas do mar são geladas, muito geladas, mas não suficientes para fazer as pessoas desistirem de dar um mergulho. A presença de Leões marinhos atestam à temperatura fria. E também não é raro avistar baleias no horizonte, mas eu não tive essa sorte.

 

Cabo Polônio está a 260 km de Montevidéu, capital do Uruguai, em um local rústico e isolado. Um lugar de casas simples, chão de areia, muros coloridos, vida despreocupada.

 

Não faltam adjetivos para Cabo Polônio. Uns preferem dizer que o local é surreal, mágico, paradisíaco. Para descrever o lugar qualquer clichê serve, mas acredito mesmo que Cabo Polônio seja um destino minimalista, selvagem, simples. Todos os outros rótulos serão reflexos de nossas experiências, humor, estado de espírito. É um local para ir de coração aberto e receptivo às novas vivências.

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Cabo Polônio

Cabo Polônio possui uma natureza praticamente intacta. E há motivos para isso. O lugar é uma Reserva da Biosfera da UNESCO, sendo também protegido pelo SINAP (Sistema Nacional de Áreas Protegidas) – um órgão responsável pela proteção dos parques nacionais do Uruguai.

 

Cabo Polônio possui uma grande área territorial que oferece diversas paisagens: praias, ilhas, balneários rochosos, dunas, bosques, animais selvagens. E pode ser visitado em um único dia. 

 

Cabo Polônio - Uruguai

Dentro do Parque Nacional de Cabo Polônio existem espécies ameaçadas de extinção, como é o caso do Sapito de Darwin, além de espécies de vegetais que são praticamente únicos da região. Os leões marinhos, por sua vez, escolheram Cabo Polônio como residência. No lugar, existem aproximadamente 300 mil da espécie, formando uma das maiores colônias desse animal em todo o mundo. Em 1991, a caça aos leões marinhos foi proibida, e hoje o animal é ícone de Cabo Polônio.

 

A localização geográfica também garante a preservação de Cabo Polônio, já que a praia tem entrada somente por um estreito de areia, composta de dunas de difícil acesso. Pra chegar até lá, só através de 4×4 ou caminhão. Para os aventureiros, dá para encarar o trajeto a pé. 

 

Mesmo com o turismo crescendo, algumas medidas interessantes foram adotadas para o controle do parque, como por exemplo, poucos locais para hospedagem e ausência de campings. Essas e outras ações fazem Cabo Polônio manter suas raízes, seu aspecto inóspito e, principalmente, seu estilo de vida despreocupado – sua principal característica.

Sendo assim, a população é limitada, uma vez que a SINAP (Sistema Nacional de Áreas Protegidas) proíbe novos moradores, intrusos, hippies vindo de outros lugares. Portanto, existem aproximadamente 40 famílias na região que vivem basicamente da pesca e do turismo.

Cabo Polônio - Uruguai

 

O que fazer em Cabo Polônio

Procurar coisas para fazer em Cabo Polônio nem sempre é a melhor opção. O barato do lugar é justamente não fazer nada, ficar à toa, curtir a praia, conversar com pessoas, admirar o mar. Esses são os principais programas que o viajante deve ter em mente, pelo menos se tratando de Cabo Polônio.

A praia é bastante cobiçada por surfistas, já que suas ondas são bravas e perfeitas para a atividade, além disso, alguns moradores montaram pequenas escolas de surf. A praia é ideal para o esporte.

 

Ir com tranquilidade, esquecer a rotina, desacelerar os passos, aquietar a alma, sossegar a mente, silenciar coração. Essa é a receita perfeita para curtir Cabo Polônio. 

 

Para os que não gostam de surfar, existem outras atividades. Caminhar pela “eterna” praia é uma das boas opções. E mais do que isso, dá para se perder nas dunas, brincar de tirar fotos, contemplar animais. E também dá para visitar alguns monumentos. O Farol de Cabo Polônio é o ícone terrestre da praia, foi construído em 1881 e declarado, em 1976, como Monumento Histórico Nacional pelo Uruguai. É possível subir no farol e vislumbrar – em 40 metros de altura – toda a praia.

Outra atividade legal é conhecer as Islas de Torres (La Encantada, La Rosa e El Islote.), locais onde vivem os leões marinhos. O passeio é feito de barco e é um dos principais atrativos de Cabo Polônio. O tour deve ser contratado diretamente com os barqueiros do lugar.

Durante a noite, os bares fazem fogueiras. E é onde o clima aconchegante e rústico toma conta da praia, já que a energia elétrica é escassa no vilarejo.

 

Cabo Polônio - Uruguai

Quanto tempo em Cabo Polônio?

Em 1 único dia é possível conhecer o lugar, andar pela praia e visitar as principais atrações. Mas para quem deseja conhecer o lugar tranquilamente – e viver a atmosfera do ambiente – deve planejar reservar pelo menos uma noite em Cabo Polônio. Há opções de hospedagens, mas que devem ser reservadas antecipadamente – muito antecipadamente. Portanto, para quem deseja conhecer em apenas 1 dia, aconselho ir pra lá bem cedo e retornar do final da tarde. O passeio vale a pena, independente do tempo de permanência no local.

 

A melhor época

O clima em Cabo Polônio é extremo. No verão faz muito calor, e no inverno faz muito frio. A estação ideal para visitá-lo é na primavera, onde as temperaturas não superam os 25ºC. Mas cabe dizer que dá para conhecer em todas as épocas do ano – e sem nenhum problema. Eu, por exemplo, fui no verão, final de ano, e ainda assim curti bastante. É um período em que o sol castiga, mas é só ir preparado.

Cabo Polônio - Uruguai

 

Hospedagem em Cabo Polônio

Existem boas opções de hostels em Cabo Polônio. Os valores também são bons, nada absurdo para quem deseja passar uma noite por la. A reserva de hospedagem é a garantia de permanência no local. Lembrando que não existe (e não pode) ter camping na praia. Ou seja, só existe opção de hostel para hospedagem.

 

 

Hostel Viejo Lobo

O Viejo Lobo é o hostel mais famoso de Cabo Polônio. Situado em um belo rancho, o albergue está a apenas 1 minuto a pé da praia. O lugar oferece acomodações com vista para o mar. Possui também lareira e uma cozinha de uso comum – há mercadinhos próximos. Sendo assim, é possível preparar as próprias refeições no local. Veja o hostel na página do Booking.

 

Lobo Hostel Bar

O Lobo Hostel Bar é a mais animada hospedagem de Cabo Polônio. Possui restaurante no local, shows ao vivo, muita interação. Também tem cozinha compartilhada e churrasqueira de uso comum. A propriedade oferece uma casa noturna, um lounge e um balcão de turismo. Veja o hostel na página do Booking.

 

Alimentação em Cabo Polônio: Os restaurantes não são baratos, não mesmo! Mas existem alguns armazéns e vendinhas que fornecem empanadas e lanches. Levar comida também é uma boa alternativa para quem deseja economizar uma grana.

 

O que levar?

O que levar a Cabo Polônio é uma pergunta fácil de ser respondida. Para o viajante que vai passar apenas 1 dia, deve considerar levar: mochila de ataque, protetor solar de fator elevado, máquina fotográfica, dinheiro vivo (não se esqueça disso), roupa de banho, lanche, água, guarda-sol (opcional) – pode parecer bizarro, mas não há sombras em Cabo Polônio, simplesmente porque não existem árvores. E para o turista que pretende dormir por lá, só deve aumentar o número de roupas e ficar de olho na estação que estará indo, porque dependendo da época poderá fazer muito frio à noite.

Cabo Polônio - Uruguai

 

Como chegar a Cabo Polônio

Chegar até Cabo Polônio não é difícil, mas não há muitos itinerários até lá. Sendo assim, para quem vai de ônibus, é necessário ir até outras praias, como Punta del Diablo, Piriápolis, La Paloma e outras, para então ir até Cabo Polônio.

 

Carros próprios não podem ir até a praia de Cabo Polônio. E existem dois motivos. Primeiro: o local é formado por dunas, só caminhão consegue atravessar. Segundo: por ser uma área de proteção ambiental, só carros autorizados podem passar. Ou seja, caso o viajante vá de carro, terá que deixá-lo no estacionamento do parque.

 

Do Brasil (de carro) até Cabo Polônio | Cabo Polônio está a 100 km da fronteira com o Brasil. Para chegar é preciso ir pela Rodovia BR 471 até a cidade do Chuy, e lá pegar a Rodovia 9 até a Rodovia 16 para depois ir pela Rodovia 10 – até a entrada de Cabo Polônio. É bom usar um GPS, mas a sinalização é boa.

Do Brasil (de ônibus) até Cabo Polônio | Em Chuy, tomar um ônibus até Punta Del Diablo. E do próprio terminal fazer a baldeação para Cabo Polônio.

De Montevidéu (de carro) até Cabo Polônio | Ir pela Ruta 1, sentido Ruta 9 (no KM 209 dessa estrada se encontra a sinalização para La Paloma) entrando à direita pela Ruta 15. Continuar até a bifurcação com a Ruta 10, pegar à esquerda até o KM 264,5, onde estará o estacionamento do Parque Nacional.

De Montevidéu (de ônibus) até Cabo Polônio | No terminal Tres Cruces – único terminal da capital – partem ônibus para Valizas e param na entrada do Parque Nacional de Cabo Polônio. Três empresas fazem o trajeto, não somente de Montevidéu, mas de praticamente todas as praias do Uruguai até Cabo Polônio, são elas: COT, Rutas Del Sol e Nunez/Cynsa.

 

De entrada do Parque Nacional a Cabo Polônio

É impossível chegar com veículo próprio na praia, por isso há um estacionamento no início do parque. Mas dá pra ir de duas formas: a pé ou de veículo 4×4. Este último pode ser contratado lá na hora.

Ir a pé: São 08 km andando na areia fofa. Só é vantajoso se o viajante for ficar mais de um dia em Cabo Polônio – e gostar mesmo de andar. O trajeto a pé deve ser incrível, mas o desgaste deve também ser imenso.

Em 4×4: A duração de viagem é de aproximadamente 25 minutos. A todo o momento caminhões partem para a praia e retornam para a entrada do parque. O ritmo é intenso. A curta viagem é praticamente feita em um pau de arara, mas chega a ser bem divertido.

Valores:

Entrada no parque: Os bilhetes de ida e volta custam aproximadamente $ 170 pesos = +/- R$ 20,00. Estacionamento – Valor da diária: R$ +/- R$ 17,00.

 

Cabo Polônio - Uruguai

Uma breve história de Cabo Polônio

Segundo a história, em meados de 1735 chovia muito no mar de Cabo Polônio, e a tormenta fez o naufrágio de uma embarcação, cujo nome do navio era “Joseph Polioni”, daí o nome pegou. Desde essa data, o lugar virou cenário de grandes tragédias e naufrágios, não somente pelas tormentas, mas também por sua localização confusa – principalmente para os marinheiros. E os piratas se aproveitavam. Tempo depois, foi construído o Farol de Cabo Polônio, e o pequeno vilarejo cresceu em torno desse monumento. E hoje é o que é: pequeno, rústico e encantador.

 

A minha viagem até Cabo Polônio

Fui tão inesperadamente para o Uruguai que nem roteiro tinha feito. Meu primeiro destino em terras uruguaias foi Punta del Diablo. Fui de São Paulo até Porto Alegre e de lá peguei um ônibus até Chuí. E depois somente um bus de linha para Punta, que é um outro destino interessante no Uruguai. E foi durante a minha passagem nesse povoado que conheci Cabo Polônio.

Cabo Polônio - Uruguai

Você se lembra daquela luta em que o Anderson Silva partiu a perna no meio? Pois bem, foi no dia seguinte que fui para Cabo Polônio. Dia inesquecível – não digo falo pela luta –, mas pela praia mesmo. Fui a convite de uma argentina, Agustina. Eu a conheci na noite anterior no hostel Casa de Las Boyas e logo marcamos uma trip para o dia seguinte.

Cabo Polônio - Uruguai

Acordamos cedão e já partimos para a rodoviária de Punta del Diablo. Dia de sol, dia de praia, dia de curtir o Uruguai. Pegamos o busão e nem vimos o tempo passar. Chegamos em Cabo Polônio rapidinho. Compramos o ingresso do pau de arara e partimos duna a dentro. Em 25 minutos caímos na praia. Lugar incrível. A primeira coisa que fizemos foi comprar um lanche. Rachamos no meio e saímos para caminhar. O sol estava de rachar. Mas fomos mesmo assim. Saímos em sentido oeste à praia, numa caminhada sem fim. A orla já é deserta, mas quando se caminha em direção às dunas, fica mais interessante ainda. Aproveitamos para tirar fotos, conversar, caminhar. Caminhamos por 1 hora e meia aproximadamente. Perdemos Cabo Polônio de vista. Avistamos muitos animais, pinguins, pássaros e alguns outros que não sei o nome. A maioria vivo, mas alguns estavam mortos na praia.

Cabo Polônio - Uruguai

Na volta, aproveitamos para cair um pouco na água – gelada pra querer desistir –, mas mesmo assim entramos. Saímos logo também. Retornamos para o centrinho de Cabo Polônio. Andamos nas ruelas, conversamos com pessoas, curtimos a brisa da praia. O sol já se apresentava mais maneiro e já dava para arriscar ficar parado. Sentamos na areia e tiramos mais fotos, conversamos mais, ficamos quietos demais – às vezes é difícil ter tanto assunto quando conhecemos alguém de fora. Mas era uma cia muito boa. Coisas que só acontece quando viajamos sozinhos.

Cabo Polônio - Uruguai

Por volta das 17h pegamos o pau de arara de volta para a entrada do parque de Cabo Polônio. E, não demorou muito tempo, já estávamos dentro do ônibus de volta para Punta del Diablo. Um dia memorável.

Cabo Polônio - Uruguai

Poderia ter planejado mais e ter permanecido uma noite em Cabo Polônio, mas tudo bem. Deu para conhecer o lugar, deu para curtir, deu para guardar para sempre na memória. E é isso que importa.

 

Este post te ajudou a clarear as ideias? Espero que sim! 🙂 Se quiser, deixe seu comentário abaixo.

 

Agradeço à Agustina pela companhia durante esse trecho da viagem, por compartilhar experiências incríveis.

Rafael Kosoniscs

Sou jornalista e publicitário, tenho 36 anos e viajo de mochila nas costas há 12 invernos. Tenho a mochilagem e o montanhismo como paixões. Vou publicar meu primeiro livro este ano – e você já está convidado(a) para o lançamento. Fique de olhos nas redes para não perder, ok? Siga: @seumochilao | @rafaelkosoniscs

36 Comentários

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  • Volvería una y mil veces a Cabo Polonio a caminar y perderme por esas grades dunas. Gracias a vos Rafa.
    Te felicito por la nota y el blog! Ojala no pares de viajar nunca! Besos

  • Oi Rafael,
    Parabéns pelo “Seu Mochilão”, estou me deliciando com cada roteiro sugerido e planejando minhas viagens. Tenho uma curiosidade: você não pensa em ir para Colômbia?
    Bjos.

    • Olá Roberta, penso em ir à Colômbia sim, mas ainda não tive tempo para planejar um mochilão pra lá. Mas sem dúvida pretendo sim. E obrigado por visitar meu blog. Um abraço

  • Olá
    Tenho preocupação com a segurança. Estarei no Uruguai a caminho de Montevideo. É relativamente seguro deixar o carro nesses estacionamentos e passar o dia em cabo polonio?

    • Olá Gabriel,

      Fizemos uma viagem em família desde São Paulo de carro até o Uruguai, entramos pelo Chuí, fomos descendo pelo litoral até Rocha e fomos até Cabo Polonio e muitos outros lugares…Maldonado e depois Montevideo. Foi muito tranquilo, deixamos o carro ali mesmo, perto das caminhonetes, havia um estacionamento aberto dos próprios organizadores e ali ficou…quando voltamos, tudo tranquilo. Voltamos pela Argentina, em buquebus de Montevideo pelo Rio de La Plata até Buenos Aires, depois interior da Argentina, tríplice fronteira, Paraguai, Foz e São Paulo. Foram 5.000 e tantos Km, tudo muito bom!!! Sem problemas, fomos parados uma vez na Argentina por policiais que viram nossos documentos e só!!
      Excelente viagem…se você for, mucha suerte!!

  • Valeu pela dica, Rafael! Minha viagem com certeza acabou de ganhar mais um pit stop rs. Bjs!

  • Rafael,

    Planejo ir em novembro partindo de Porto Alegre e passando pelo Chuí, Punta del Diablo e depois Cabo Polônio. Vc acha que esse roteiro é seguro para mulher viajando sozinha? Existem horários específicos pra saída desses 4X4 que levam até Cabo?

    Abraços!

  • Rafael,

    Dá pra curtir só um final de tarde?
    Chegando as 17h e indo embora as 20h?

  • Rafael, boas informações. Estou pensando em ir agora em março. Quanto a chegada ao cabo, é proibída a entrada com carros particulares ou é apenas uma questão de dificuldade de acesso mesmo? Sabe dizer?
    Obrigado

  • Rafael, obrigada pelas dicas! Vou em Maio e estou pensando em fazer – Montevideo – Cabo Polonio – Punta del Diablo – Punta del Este.

    Você saberia me dizer se de cabo polonio é tranquilo chegar de onibus em punta del diablo? e se de punta del diablo é tranquilo chegar em punta del este?

    Obrigada!

  • Rafael, você sabe se é possível ir de Punta Del Este até Cabo Polônio de ônibus?
    Abraço!

    • Jessé, é possível sim. Mas talvez tenha que ir para outra cidade e fazer baldeação. Tente pesquisar nos sites das empresas que operam por lá. Deve ter informação. Um abraço!

  • Olá, parabéns pelo blog. Você chegou a ver passeios saindo de barco para ir às ilhas onde estão os lobos marinhos?

  • Rafael parabéns pelo post, bem informativo…eu sou mochileiro e gosto de viajar pedindo carona, porém só fiz isso em países considerados mais “seguros”. Agora pretendo fazer pela América latina. Então qto a carona nas estradas tu sabes informar se lembras de ter visto pessoas pedindo carona desde Chuí ou conversaste com alguém que estava a fazer isso por lá?

    • Fala, Gilberto. Beleza? Cara, eu vi gente pegando carona, sim. Use a velha plaquinha com o destino desejado que as chances aumentam consideravelmente. Desejo sorte. Um abraço!

  • Eu sou cicloturista, e gostaria de saber, se é possivel, passar por Cabo Polonio, visitar de bicicleta… (deixar as bikes no estacionamento)… Estarei indo de Aguas Dulces.

  • Cara! Me serviu muito! To indo pra la amanhã trabalhar na temporada. Me chamaram pra trampar na cozinha de um restaurante pequeno, Mucho Gusto chama.. meu espanhol é horrivel, mas vamo que vamo! Kkkkk abraço!

  • Oi Rafael! Que massa esse lugar, não?
    Estou planejando minha ida neste ano, pretendo sair de montevidéu de carro, sabe me dizer se a estrada até cabo polonio é boa?

  • Rafa, como é a questão da maconha? Verdade que tem plantação na rua?! Estou planejando de ir com um grupo de amigos e isto tem muita relevância pra nós. Se puder me elucidar, agradeço. Abs.

    • Fala, Ricardo. É como aqui, só que lá tem certa liberação para usuários cadastrados. E sobre ter plantação na rua, sinto muito, mas é ficção.

  • Oi! Vou daqui 2 semanas pro Uruguai. Sairei de Punta de busão para Cabo Polonio. Sabe como faço? Não consigo encontrar nada na internet…parece que tenho que ir de Punta até Rocha e de Rocha pra Cabo, seria isso?
    obrigada!

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